Tumor benignos que se forma nas células chamadas hepatócitos do seu fígado.
O porquê da formação do nódulo de hiperplasia nodular focal não está determinado. Alguns estudiosos acreditam que seja devido a uma formação de vasos anômalos, pois alguns pacientes com hiperplasia nodular focal podem ter uma maior incidência de mal formações vasculares. Outros estudiosos acreditam que é uma condição herdada, que permite a proliferação celular.
Não existe risco de virar um câncer. Pacientes com hiperplasia nodular focal podem ter uma maior incidência de mal formações vasculares.
É a segunda lesão benigna mais comum do fígado, seguido do Hemangioma. Acomete aproximadamente até 3% da população. É mais comum em mulheres jovens
A grande maioria dos pacientes não possui sintomas, e o diagnóstico é realizado de forma incidental. Alguns pacientes possuem dor abdominal, saciedade precoce. Ruptura com hemorragia é extremamente raro.
O diagnóstico na maioria das vezes é feito através de exames de rotina, como uma ecografia. A grande maioria possui menos do que 5 cm, mas casos de até 20 cm já foram relatados. O mais comum é serem nódulos únicos. Muitas vezes é difícil fazer a diferenciação com o adenoma hepático. Existem pacientes que possuem nódulos de hiperplasia nodular focal e adenomas concomitantes.
Exames de Sangue: Alteração de exames da função do fígado raramente é encontrada. Os marcadores tumorais como a alfa-fetoproteína ou o CA19-9 são normais.
Ecografia: Pode diagnosticar um nódulo hepático, porém é difícil de confirmar o diagnóstico. Ao ultrassom aparece como um nódulo isointenso (mesma densidade que o fígado).
Tomografia e ou Ressonância: comumente são indicadas quando existe uma suspeita de nódulo pela ecografia. Pode mostrar lesões maiores do que 0,5 cm. A tomografia ou a ressonância do abdômen auxiliam a determinar o tamanho e a localização do nódulo e permite avaliar a saúde do restante do fígado. Tanto a tomografia quanto a ressonância podem demonstrar uma cicatriz central, no interior da lesão, que corresponde a um achado patognomônico, ou seja, próprio deste tipo de lesão. O seu médico irá determinar qual exame a ser solicitado. Atualmente o exame de escolha para diferenciar de adenoma é a realizado de ressonância magnética com contraste hepatoespecífico.
Cintilografia: É um exame em que se introduz uma molécula radiomarcada que se adere a células que estão no interior do nódulo de hiperplasia nodular focal. No interior do nódulo de hiperplasia nodular focal existe um aumento de células de Kupffer, que se juntam a uma molécula radiomarcada com Tecnécio, e assim aumenta a captação e concentração de moléculas radioativas marcadas no interior do tumor. Porém, muitas vezes este exame não é suficiente para confirmar o diagnóstico.
Biópsia do Tumor: Não é indicada de rotina. O nódulo de hiperplasia nodular focal é muito vascularizado, o que aumenta a chance de sangramento ao realizar uma biópsia. Quando o tumor é maior do que 5 cm, e existe dúvida diagnóstica em relação a um adenoma, a biópsia pode ajudar a estabelecer o diagnóstico.
Extremamente raras. O maior problema seria assumir que é uma hiperplasia nodular focal, enquanto na realidade é outro tipo de nódulo. Não é confirmado que existe um aumento do tamanho ou de sangramento durante a gravidez, porém é prudente monitorar durante e após a gravidez.
O mais importante é estar o mais correto possível no diagnóstico. A grande maioria dos nódulos é assintomática e não requerem tratamento. Pode ser indicado tratamento cirúrgico em pacientes sintomáticos, dúvida diagnóstica, ou com complicações, como hemorragia e ruptura.
Por ser uma lesão benigna, com raras complicações, o prognóstico é excelente. O importante é tentar estar o mais certo possível do diagnóstico.
É uma síndrome em que o paciente possui dois ou mais nódulos de hiperplasia nodular focal, associado à hemangiomas, tumores meníngeos e mal formações vasculares no sistema nervoso central.
Não existem recomendações para evitar o aparecimento de hiperplasia nodular focal.